terça-feira, 12 de outubro de 2010

obesidade = prosperidade ?

Durante a maior parte da sua existência a humanidade sofreu fome ou, temeu sofrê-la.

Isso induziu aos estabelecimento de uma relação entre "felicidade" e "alimentação abundante", considerava-se que a obesidade era um indício de prosperidade e bem-estar e saúde. Esta ideia está permanente em muitas populações e contrasta com o nosso conhecimento. A obesidade é em si mesma uma doença que ao mesmo tempo age como desencadeia e inclusive agravadora de muitas outras doenças.

 As tentativas de retificar essa crença por exemplo através de programas acerca da alimentação,teve algum êxito em alguns países. Porém, essas tentativas tiveram maior influência na moda: através de meios como o cinema e a televisão que impuseram como ideal alguns tipos, essencialmente femininos, que em épocas passadas teriam sido magros.
 Essa influência mostrou-se muito eficaz nas classes económica e culturamente superiores.

É curioso, e como já vimos na mensagem anterior, que, na actualidade - nos países desenvolvidos, os casos de nutrição não se encontram entre as pessoas mais pobres, mas entre mais ricas, que, em seu afã por manter a linha, caem muitas vezes em hábitos alimentares absurdos.

Na ilustração 2 pode ver-se população de Nova Iorque: há mais obesidade entre os pobres e muitos mais casos de magreza entre os ricos.

Ilustração 2. País desenvolvido - Nova Iorque




Em outras zonas - Ásia, África e América Latina - tal não acontece: os pobres são mais magros que os ricos simplesmente porque não têm possibilidades de comer o suficiente. Não podemo-nos esqueçer que na actualidade, nos países industrializados, produzem mais recursos alimentares do que em países não industrializados. Nesses oaíses, a obesidade ainda continua sendo um indício de prosperidade: indica que esse indivíduo dispoes de mais meios para comer diariamente, e mesmo em excesso.

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